2 de janeiro de 2011

SALMO 25: Uma Análise Introdutória

                       Tiago Abdalla T. Neto

O estudo do livro dos Salmos revela de forma especial o relacionamento pessoal responsivo de Israel para com o seu Deus. Não se trata de um envolvimento mecânico pré-estabelecido, mas de uma profunda reflexão da comunidade hebraica sobre o próprio Deus, que se interessa não apenas pela cura, mas também, pelos sofrimentos e aflições de Seu povo.

Diante das ações salvíficas de Yahweh, Israel não permaneceu emudecido, mas se dirigiu a Ele, louvando-o, consultando-o e expondo seu lamento pelos males que enfrentava. A razão para isso, foi bem definida por von Rad: “É que Javé não havia escolhido para si o seu povo como objeto mudo da sua vontade histórica, mas para o diálogo”. Tal diálogo se deu de forma poeticamente bela e artística, como um dom de Deus, que elevava o impacto das declarações dos salmistas e comunicava mais efetivamente os seus pensamentos do que uma dissertação escrita de forma maçante.

A compreensão de qualquer obra literária requer o conhecimento de certos aspectos introdutórios, para uma correta interpretação da mesma. Este capítulo, portanto, visa observar questões como a autoria do Salmo 25, o contexto de vida experimentado pelo salmista no momento de sua escrita, a estrutura e o gattung do Salmo, além de sua relação com a adoração comunitária hebraica.



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