15 de julho de 2010

A TEOLOGIA DAS NARRATIVAS DE ELIAS E ELISEU

Um Estudo Exegético em 1 Reis 17.8-20 e 2 Reis 2.23-25 
Tales A. Paranahiba



No século IX a.C o profeta Elias surge como um anônimo, sem lastro familiar, social e político. Não há menção a seus ascendentes, o que não é comum em Israel. É um tisbita, natural de Tisbé, cidade inexpressiva e desconhecida atualmente localizada na região da Transjordânia, que pertencia à região de Gileade situada entre as tribos da Transjordânia – Rúbem, Manassés e Gade.
A nação de Israel – composta por dez tribos do Norte – atravessava um período de prosperidade e crescimento econômico. Onri (880-873 a.C), pai de Acabe, fundou Samaria como capital do reino do Norte. Livrou a nação da instabilidade política marcada por conspirações, chacinas e suicídio. Em menos de três anos houve dois reis (Elá e Zinri) e uma divisão interna em que parte de Israel era governado por Onri e outra parte por Tibni.


Há relevantes fontes extra-bíblicas que, além de corroborar a veracidade histórica do reinado de Onri, certificam que seu governo teve repercussões internacionais. Descobertas arqueológicas impingem que Onri foi um rei bem-sucedido, cuja fama reverberou na Mesopotâmia. Uma inscrição gravada na Pedra Moabita (c. 830 a.C) registra que “Onri era rei de Israel e oprimiu Moabe por muitos dias”. Mais tarde, inscrições assírias datadas de mais de cem anos após a morte de Onri mencionam-no. Por exemplo, quando Jeú pagou tributo ao rei Samaneser III (859-824 a.C), sendo tal fato gravado no Obelisco Negro, há o seguinte registro: “Jeú, filho de Onri”.

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