25 de junho de 2010

YAHWEH versus MARDUQUE

A Polêmica Teológica em Isaías 40.25-26
Tiago Abdalla T. Neto
INTRODUÇÃO
Diante da derrota de Judá pelos babilônios, com uma boa parte do povo exilado em terra estrangeira e a destruição final de Jerusalém pelas mãos de Nabucodonosor, um questionamento natural, certamente, brotaria no coração dos judeus: “Será que Yahweh é, de fato, o Rei e Deus Soberano da história? Será que Ele teria poder para vencer impérios e trazer seu povo de volta à terra natal?”. No pensamento do Oriente Médio Antigo, a vitória de uma nação sobre outra não apenas implicava em supremacia militar, mas também, indicava a superioridade do deus vitorioso sobre a divindade do povo vencido, como os babilônios fizeram questão de enfatizar, quando alcançaram sua independência em relação aos assírios e os derrotaram, no final do século VII a.C:

O estado dos acontecimentos mudou quando Nabopolassar, no final do século VII, uma vez mais, reivindicou o controle independente sobre a Babilônia. Marduque triunfou sobre Ashur. Ele, novamente, é o grande deus, o senhor dos deuses, o supremo rei de Igigi, pai de Annunaki – todos os títulos que os assírios gostavam de amontoar sobre Ashur. Pode-se perceber a ansiedade de Nabopolassar em enfatizar a nova ordem das coisas, ao atribuir a Marduque o que, anteriormente, fora reivindicado para Ashur.


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